Nariz Branco e Boca Azul
Coktel Molotov
Realidade das periferias em “Nariz Branco e Boca Azul”
Em “Nariz Branco e Boca Azul”, Coktel Molotov retrata de forma direta o cotidiano de jovens das periferias de Brasília, marcados pelo consumo de drogas e pela violência. O refrão repetido, “Nariz branco e boca azul”, faz referência explícita ao uso de cocaína (nariz branco) e sedativos como Rohypnol (boca azul), ilustrando os efeitos visuais dessas substâncias e sua presença constante na vida desses jovens. Versos como “Adrenalina a mil, atitude nas alturas” e “Cerveja, cocaína, rupinol, rivotril / O moleque estriguinado faz um corre, vai a mil” reforçam a busca por adrenalina, a fuga da realidade e a necessidade de sobrevivência em um ambiente hostil.
A letra utiliza gírias e expressões regionais, como “pivete” (jovem) e “verme” (policial), aproximando a narrativa da vivência real das ruas do Distrito Federal. O envolvimento com o crime aparece como consequência da falta de oportunidades, evidenciado em “16 ano de idade, 16 já assinado / 16 que manda o inimigo dele pro buraco”. A menção a bairros como Recanto das Emas e Planaltina reforça o retrato da vulnerabilidade social. O tom cru e urbano da música, com referências ao uso de armas e à lógica do “certo pelo certo”, mostra a dureza do ambiente, mas também aponta para uma esperança persistente, como em “Na capital do rap onde o medo apavora / E a esperança fortalece um dia bem melhor”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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