
Belzebú (confissões De Um Gajo Possuido)
Comme Restus
Humor e sátira no irreverente “Belzebú (confissões De Um Gajo Possuido)”
Em “Belzebú (confissões De Um Gajo Possuido)”, a Comme Restus transforma a figura assustadora de Belzebu em motivo de piada, misturando situações absurdas do cotidiano com elementos do sobrenatural. A banda usa erros ortográficos de propósito, como em “Soum bicho de 28 cabeças” e “Sou nogento”, para reforçar o tom cômico e debochado, tirando sarro tanto do medo do sobrenatural quanto das regras da língua portuguesa. A referência a Belzebu, conhecido como príncipe dos demônios, é usada para criar uma caricatura exagerada e ridícula, como nas frases “tomar o pequeno-almosso com cobras ao pescosso” e “beber com o Hussein e fumar um cigarrein”, que misturam imagens bizarras, personagens históricos e trocadilhos.
O refrão, “Sou o Belzebu / E vou-te comer o cu!”, é repetitivo e escrachado, levando o humor ao limite ao brincar com o choque e o tabu sexual de forma direta. Essa escolha reforça a sátira, transformando o demônio em um personagem quase patético, que ameaça com frases de duplo sentido e escatologia. A música não quer assustar, mas sim ridicularizar o medo do mal e da possessão, usando exagero, nonsense e humor para desarmar qualquer seriedade sobre o tema. Assim, a Comme Restus faz uma crítica bem-humorada à forma como o imaginário popular lida com o sobrenatural, mostrando que até o diabo pode ser motivo de riso.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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