O Corvo
Conde & Drácula
Solidão e luto no sertão em “O Corvo” de Conde & Drácula
A música “O Corvo”, de Conde & Drácula, faz uma adaptação do famoso poema de Edgar Allan Poe para o contexto do sertão brasileiro. Ao trazer a figura do corvo para uma noite fria no sertão, a canção mostra como sentimentos como luto e a sensação de perda definitiva são universais, mas ganham um tom mais próximo e familiar ao público brasileiro. O corvo, que no poema original já simbolizava a impossibilidade de reencontrar um amor perdido, mantém esse papel na música, funcionando como um mensageiro sombrio que repete “nunca mais” e confirma o destino do protagonista.
A letra constrói uma atmosfera de solidão e saudade, intensificada pela expectativa frustrada de que a batida na janela seja um sinal da amada. Quando o corvo aparece, a esperança se transforma em desespero. O refrão “nunca mais” serve como um veredito definitivo, reforçando a ideia de que a perda é irreversível. O trecho “a sombra dela que eu não verei jamais” mostra como o corvo representa a memória dolorosa e o luto que não vai embora. Assim, a música utiliza elementos do gótico para expressar de forma direta a dor da ausência e a aceitação amarga de que certos amores não voltam, por mais que se espere.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Conde & Drácula e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: