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Karatê Baré

Conduta Zero 92

Eu vou contar uma história de um fato verdadeiro
De um cabra brasileiro que se chama Juvenal
Que foi parar atrás das grades da sua terra Natal
Por que estava numa esquina tentando vender um sal

Mas não era sal coisa nenhuma, era cocada da Colômbia
Ele vestido de homem-aranha se escondendo numa sombra
De uma árvore gigante no estado do Amazonas

E no caminho da prisão ele pensou que era praga
De uma dama que ele tinha conhecido quando foi para Atacama
E se deitou naquela cama daquela jovem senhora que trazia muita cana
O delegado falou que não tinha tempo pra prender esse elemento
Que tava sem argumento para poder se explicar

Mas nosso amigo com pinta de Rockstar
Chamou um advogado para poder se informar
E ele disse: Rapá, chame seu Orixá, que os cara brabo tão voltando
E eles querem lhe pegar!

O cara brabo do Bigode foi correndo logo atrás
Foi lhe dizendo: Cê num vai me escapar
Pois nem que pouse um alien aqui eu vou deixar de lhe caçar
E aconteceu uma desventura que todos vão se lembrar
Aconteceu uma desventura que todos vão se lembrar
Aconteceu uma desventura que todos vão se lembrar!

Um disco voador adentrou a atmosfera
Bem em cima da Alvorara pra peitar a raça humana
E causar a Terceira Guerra
Os Aliens invadiram, pegaram Juvenal e fizeram de Refém
Cês vão se render por mal se não quiserem por bem
A Nova Era começou e vocês vão morrer também
Vamo roubar o seu lar e você vão ficar sem!

E Juvenal disse pro alien: Nova Era é uma porra!
Enquanto roubava a A.R.M.A. laser com formato de cenoura
No estilo Puraque de mão leve manauara
Seu cabeça de abacate não embace na minha área!
E não embace na minha área!
E não embace!

Foi então que nosso herói lhes botou para correr
Vocês vão morrer fudido, cês vão se lascar comigo
Eu sou ceifeiro de ET, por que aqui Ogum quem manda
E ele não olha por você

E o nobre brasileiro saiu na mão com os verdoso
Num estilo tenebroso com um facão de galeroso
Baixou o Karatê Baré no batuque do tribal
Esse maluco é anormal, os marciano passa mal

Juvenal veio brutal, parecendo um animal
Dando fim à sua aventura televisionada no jornal
Se sentou no seu sofá com sua cachaça regional
Que ele tinha recebido de um jovem policial
Mas para a tragédia dessa história juvenal morre no final!

Mas essa história não passava de uma ilusão
Que ele tinha tido quando tava dormindo
Ele acordou babado, fedendo e suado
E via luzes chegando por todo lado

Mas essa história não passava de uma ilusão
Que ele tinha tido quando tava dormindo
Ele acordou babado, fedendo e suado
E via luzes chegando por todo lado!

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Composição: Guilherme Lacruz / Leonardo Ribeiro / Pedro Prestes. Essa informação está errada? Nos avise.

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