O Amor É Filme

O cotidiano do amor em "O Amor É Filme" do Cordel Do Fogo Encantado

Em "O Amor É Filme", Cordel Do Fogo Encantado usa a metáfora do cinema para retratar o amor de forma sensorial e envolvente. A letra faz paralelos entre o relacionamento e a experiência de assistir a um filme, como no verso “cheiro de menta e pipoca”, que remete ao ambiente das salas de cinema e sugere que o amor é vivido com intensidade, expectativa e emoção, assim como quem se entrega a uma boa história na tela. Essa comparação aproxima o sentimento do cotidiano, tornando-o mais palpável e próximo do ouvinte.

A música destaca as diferentes fases do amor ao afirmar que ele é “drama, aventura, mentira, comédia romântica”, mostrando que os relacionamentos passam por altos e baixos, surpresas e recomeços, tal qual um roteiro cheio de reviravoltas. O trecho “um filme passou por a gente / e parece que já se anunciou o episódio dois” reforça a ideia de ciclos e continuações, como em uma série de filmes. Ao mencionar “o Zoom In dá ré e sobem os créditos”, a canção brinca com a linguagem cinematográfica para mostrar que, mesmo quando uma fase termina, ficam as lembranças e a expectativa pelo que virá. Por fim, ao dizer “O amor é filme e Deus, espectador!”, a música sugere que o amor é uma experiência única, vivida intensamente pelos protagonistas, mas também observada por algo maior, dando um tom poético e universal à mensagem.