
Bem na Porteira
Cristiano Quevedo
Resiliência e esperança no campo em “Bem na Porteira”
Em “Bem na Porteira”, Cristiano Quevedo usa a imagem do joão-de-barro construindo seu ninho em um moerão de porteira para simbolizar a busca por um lar e a vulnerabilidade diante dos desafios do cotidiano rural. O fato de o pássaro escolher um local de passagem e risco reforça a ideia de que a vida no campo exige coragem e enfrentamento constante das adversidades, como tempestades e a passagem da tropa, que acabam destruindo o ninho. Esse cenário, típico da cultura gaúcha, transmite uma atmosfera de resiliência e esperança, mostrando que, mesmo após perdas, sempre há espaço para recomeçar. Isso fica claro nos versos: “Custou, mas cantou de novo / De asa e de bico aberto / Quando o casal se encontrou / Num cinamomo ali perto”.
A letra transforma o ciclo de construção, destruição e reconstrução do ninho em um símbolo de perseverança e capacidade de renascer diante das dificuldades. O refrão “Porque a vida tem sentidos / Onde a razão não se cansa / De renascer todo o dia / Aonde exista esperança” resume o espírito da música, destacando a esperança como força para recomeçar, mesmo quando tudo parece perdido. Ao retratar o cotidiano rural com imagens como “mangueira de terra boa”, “cavalhada” e “alambrados”, a canção valoriza a simplicidade e a força de quem vive do campo. O ciclo dos joão-de-barro, que reconstroem seu lar em um lugar mais seguro, sugere que aprender com as perdas e buscar novos caminhos faz parte da sabedoria de quem vive em harmonia com a terra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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