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Letra

    Quando passo aquela rua ainda vejo
    Aquela casa que já foi o nosso lar
    Meus pobres olhos enchem d’águas porque vejo
    Aquela ingrata naquele mesmo bar

    E os boêmios ao redor de sua mesa
    Seu copo cheio ela então vive a brindar
    Mas sem saber que o ponteiro de um relógio
    Marcava a hora dos boêmios a retirar

    O galo canta anunciando a madrugada
    E os boêmios dão as suas despedida
    E ela então fica sozinha em sua mesa
    E no seu copo só há resto de bebida

    Triste chorando ela vai para o seu quarto
    Olhar no espelho maldizendo a própria vida
    Vendo em seu rosto a mancha do desprezo
    Tendo o castigo pelas faltas cometida

    E no seu leito procurando me esquecer
    Mas a saudade vem trazer recordação
    Vendo em seu dedo sua aliança sagrada
    E no seu aro uma simples gravação

    É o meu nome que lá tem por testemunha
    Marcando a data feliz da nossa união
    Mas o destino preparou o seu caminho
    Hoje na lama ela implora o meu perdão

    E desse jeito segue aquela aventureira
    Num ambiente de amargura e dissabor
    Em suas faces tem o início de velhice
    E seus cabelos estão mudando de cor

    Ela bem sabe que eu sou muito feliz
    Desse motivo faz crescer a sua dor
    Eu poderei dar a ela meu perdão
    Mas porém não posso dar o meu amor

    Composição: Jota Batista / Martinho. Essa informação está errada? Nos avise.

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