
Comuna
Crônicas de Um Babaca
Crítica social e ironia em "Comuna" de Crônicas de Um Babaca
A música "Comuna", do Crônicas de Um Babaca, faz uma crítica direta ao capitalismo e à elite, usando ironia e sarcasmo para abordar a desigualdade social. O verso “Eu tenho problema com capitalista, com quem usa gravata” deixa claro o alvo da crítica, enquanto a repetição de “Eu vou tomar de quem tem” funciona como um manifesto de resistência e apropriação, refletindo ideias de justiça social e expropriação presentes em discursos comunistas. O próprio título, "Comuna", reforça essa ligação ao comunismo e à luta coletiva das classes menos favorecidas.
A letra mistura elementos do cotidiano periférico com símbolos de ostentação, como em “Meu carro é melhor, não fica tão triste / Mas só ele que brilha / Dinheiro pra nós não é fetiche, não”, ironizando o valor dado ao dinheiro e ao status. O trecho “Lavamo dinheiro com rap / Fechei o patrão no jogo de sinuca” brinca com o duplo sentido de "lavar dinheiro", sugerindo que o rap é uma forma de subverter o sistema e conquistar espaço. Ao afirmar “O rap não é neutro não, se engana quem acha que é união”, o artista rejeita a ideia de neutralidade e reforça o papel do rap como ferramenta de denúncia e posicionamento político. Assim, "Comuna" se apresenta como um grito de insatisfação e orgulho periférico, usando a linguagem urbana para expor as contradições do sistema e afirmar a identidade de quem vem "do sub solo".
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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