
Padê e Cachaça
Crystyany Kettchy
Ritual, festa e liberdade em "Padê e Cachaça"
Em "Padê e Cachaça", Crystyany Kettchy utiliza referências do Candomblé para criar uma conexão entre o sagrado e o cotidiano das festas populares. O padê, tradicionalmente uma oferenda a Exu — orixá ligado à comunicação e à abertura de caminhos —, ganha novo significado ao ser associado à cachaça, bebida comum em celebrações. Essa união mostra como elementos religiosos e culturais se misturam na vida brasileira, especialmente em espaços de resistência e afirmação LGBTQIA+.
A letra, marcada por irreverência e espontaneidade, descreve uma festa inclusiva, onde lésbicas, gays e travestis se encontram sem julgamentos. Trechos como “as mina veio tudo loucona, beijando na boca das sapatona” e “as trava chegaram bem empolgada, juntaram com as gay, tudo jogada” destacam a celebração da diversidade e da liberdade sexual. O refrão repetitivo, com a menção constante ao "padê e cachaça", funciona como um mantra de comunhão, reforçando a ideia de que o prazer, a alegria e o pertencimento coletivo são centrais. Ao transformar símbolos tradicionais em elementos de festa e resistência, a música reafirma a importância da liberdade e da inclusão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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