Borrowed Time

A efemeridade do amor em "Borrowed Time" de Cueshé

Em "Borrowed Time", Cueshé aborda a ideia de que o amor pode ser algo temporário, como se fosse emprestado. A música traz uma reflexão sobre a transitoriedade dos sentimentos e a importância de valorizar o presente. A metáfora central aparece logo nos versos “Every start has an end / Like the sunrise and the sunset” (Todo começo tem um fim / Como o nascer e o pôr do sol), mostrando que tudo na vida, inclusive o amor, segue um ciclo natural de início e término.

O refrão “Love on borrowed time / Will never be yours nor mine” (Amor em tempo emprestado / Nunca será seu nem meu) deixa claro o sentimento de impermanência, sugerindo que, por mais forte que seja a conexão, ela não pertence totalmente a ninguém e pode acabar a qualquer momento. O desejo de prolongar esses momentos aparece em “Wish that I had more of this borrowed time / If only it would last a lifetime” (Queria ter mais desse tempo emprestado / Se ao menos durasse uma vida inteira), revelando uma melancolia resignada. Já o trecho “This bitterness inside / Is an empty space I hide” (Essa amargura por dentro / É um vazio que escondo) mostra o vazio e a insatisfação que ficam quando se vive algo que não pode durar. Assim, a canção convida o ouvinte a reconhecer a beleza e a fragilidade dos laços afetivos, incentivando a aproveitar o agora antes que vire apenas lembrança.