Jestem malarzem nieszczêœliwym

Sou um pintor infeliz

Jestem malarzem nieszczêœliwym

Sou um pintor infeliz:Jestem malarzem nieszczêœliwym:
Os problemas não me deixam em paz,K³opoty mnie nêkaj¹ wci¹¿,
Pois não importa o que eu pinte,Bo choæbym nie wiem co malowa³,
Sai sempre um elefante do meu pincel!Spod pêdzla mi wychodzi s³oñ!

Retrato da tia com a Marysia,Uwieczniam ciociê m¹ Marysiê,
Sem maldade, Deus me livre!Bez z³oœliwoœci, Bo¿e broñ!
Tudo saiu tão bem pra mim,Wszystko uda³o œwietnie mi siê,
Mas ao invés da tia, tá o elefante!Lecz zamiast cioci siedzi s³oñ!

Esse retrato vai me trazer fama:Ten portret s³awê mi przyniesie:
Os mesmos olhos, sorriso, altura...Te same oczy, uœmiech, wzrost...
É o tio Czesiek, igualzinho,Wypisz-wymaluj wujo Czesiek,
Só que tem tromba, não nariz!Tylko ¿e tr¹bê ma, nie nos!

Com as telas, rumo à Polônia.Ze sztalugami w Polskê ruszam.
Pinto salgueiros, ribeirinhas...Malujê wierzby, rzeczki toñ...
Um pastorzinho me pergunta baixinho:Cichutko pyta mnie pastuszek:
- E de onde veio o elefante no salgueiro?- A sk¹d na wierzbie wzi¹³ siê s³oñ?

O tempo passa, a fama já me persegueCzas p³ynie, s³awa ju¿ mnie goni
E a coroa enfeita minha cabeça:I wieniec zdobi moja skroñ:
"Ah, é aquele famoso pintor de elefantes,"Ach, to ten s³ynny malarz s³oni,
que pisou no pé do elefante."co mu na d³oñ nadepn¹³ s³oñ."

Mas até gênio um dia acaba:Lecz nawet geniusz kiedyœ minie:
- Tudo terminado, me passa a arma!- Skoñczone wszystko, podaj broñ!
Pinto um cavalo em algum lugar de Londres,Malujê konia gdzieœ w Londynie,
Olho - e aqui tá um cavalo como qualquer um!Patrzê - a tutaj koñ jak koñ! /bis