
Loja (Canção do Carocho)
Da Weasel
Retrato cru da exclusão em "Loja (Canção do Carocho)"
"Loja (Canção do Carocho)", da Da Weasel, apresenta um olhar direto e sem rodeios sobre o ciclo do tráfico e consumo de drogas em áreas urbanas marginalizadas. A letra utiliza a metáfora da "loja" para representar o ponto de venda de drogas, destacando que ela nunca fecha, o que simboliza a continuidade e a normalização desse problema. O cotidiano retratado é marcado pela degradação física e social, evidenciada em versos como "miúdas que quase que fazem uma mamada em troca de um algodão" e na descrição de corpos com hematomas e sangue coagulado. Esses detalhes mostram a perda de dignidade e o impacto brutal do vício, sem qualquer tentativa de suavizar a realidade.
O refrão "vai fechar a loja e o puto não comprou nada" reforça a sensação de exclusão, indicando que, mesmo nesse ambiente degradado, há quem fique à margem, seja por falta de dinheiro ou por não conseguir acesso à droga. A música ganhou notoriedade e polêmica ao ser usada na televisão portuguesa, principalmente por sua linguagem crua e realista, que expõe sem filtros a rotina do tráfico. As diferentes vozes ao longo da canção, oferecendo drogas e insultando o "carocho" (dependente de heroína), ajudam a construir um ambiente caótico e hostil, onde sobrevivência e vício se misturam. Assim, a música funciona como um retrato incômodo de uma realidade frequentemente ignorada.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Da Weasel e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: