PRETO CHAVE
DaLua
Afirmação negra e resistência em "PRETO CHAVE" de DaLua
"PRETO CHAVE", de DaLua, transforma a expressão do título em um símbolo de orgulho, estilo e autoconfiança para a população negra. Logo nos primeiros versos, a música aborda o racismo cotidiano, como em “Discriminação pelo o que eu fiz / Olhar de desprezo eu vi”, e faz uma ligação direta com a marginalização de negros no Brasil e no Haiti. A referência ao Haiti em “Igual aqueles nego do Haiti / Que cê olha e finge que nem viu” evidencia a invisibilidade e o descaso social enfrentados por essas populações.
Ao mencionar nomes como Raffa Moreira e Beni, DaLua destaca a importância da representatividade e da ascensão de artistas negros, reforçando que o sucesso é resultado de luta e resistência: “Nós não teve atalho / Nós que fez a cena”. A letra desafia o racismo estrutural ao celebrar conquistas, como em “Negros de ferrari / Branco sem dar queixa” e “Joías livre de corrente / Um preto pra presidente”, sugerindo a superação de barreiras históricas e a busca por protagonismo. O refrão, ao mesmo tempo que evidencia a persistência da discriminação, mantém o tom otimista e combativo, como em “Vou pro topo, Black / Nesse jogo eu vou fazer virar”. Assim, a música se firma como um manifesto de resistência, autoestima e valorização da cultura negra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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