Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 22

Eu inclinei os retrovisores para o centro
Cem por cento, nunca, sempre teve um ponto cego
Um pontinho no nó do meu aperto
Que doía profundo no meu ego
E aí eu torei sertão a dentro
Pra saber do que eu era mesmo feito
Se argila de barro bem vermelho
Ou se cinza, concreto, meu coração

E não teve um “o” de Brasil que eu não fosse
Uma fresta, um buraco de tatu que eu não entrasse
Pegada de onça que eu não seguisse
Eu amolo na pedra minha navalha
Sou um Santos, um Silva, um brasileiro
Mais um pai de família na batalha
O meu santo não falha: Ê guerreiro!
Sertanejo é meu coração

Eu já passei da validade
Eu me confundo com essas pedras
Cada dia amanheço menor
Mas até o dia deu virar pó
Muita vidraça ainda quebra

E teve gente que teve tempo e vontade de andar espalhando por aí que eu tinha morrido
Não fiquei aflito
E respondi me mantendo ocupado
Tem gente pra tudo meu amigo
E pra tudo não dá o meu salário
O meu tempo é o tempo do divino
Se é de pressa: Eu pulo
Se é de prece: Eu calo

Eu já passei da validade
Vejo em retalhos minha pele
Cada dia amanheço menor
Mas até o dia deu virar pó
A minha rima ainda fere

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Daniel Sansil e Os Maluco do Brasil e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção