
Cobra Venenosa (part. José Camillo e Rolando Boldrin)
Daniel
Dor e superação no sertão em “Cobra Venenosa” de Daniel
“Cobra Venenosa (part. José Camillo e Rolando Boldrin)”, de Daniel, utiliza a imagem das cobras do sertão para falar não só dos perigos físicos, mas principalmente das armadilhas emocionais e traições que a vida traz, especialmente no amor. O verso “Mas tem uma cobra do mato cabocla lá do sertão / Que traz veneno nos olhos e ataca no coração” mostra que o verdadeiro veneno não é o das cobras, mas sim o da saudade e da mágoa deixada por um amor traiçoeiro. Ao citar espécies como cascavel, urutu e jaracuçu, a letra compara diferentes tipos de pessoas traiçoeiras, cada uma com seu jeito de ferir, mas todas superáveis com “contra-veneno” – exceto a cabocla, cujo veneno é a saudade, algo sem cura.
O contexto do álbum, criado para homenagear a música sertaneja raiz e o pai de Daniel, reforça o tom nostálgico e regional da canção. A participação de Rolando Boldrin, com seu verso declamado, aprofunda o sentimento de perda e a dor de quem deixa o sertão por causa de um amor que machuca. A letra mistura a simplicidade do interior com metáforas marcantes, mostrando que, por mais que tentemos nos proteger dos perigos do mundo, o veneno do amor e da saudade é o mais difícil de superar. A música valoriza a força de quem enfrenta essas dores, mantendo viva a tradição sertaneja de transformar sofrimento em ensinamento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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