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Inseticidå (part. Getúlio Abelha)

Davi Sabbag

Desejo e resistência queer em “Inseticidå (part. Getúlio Abelha)”

A música “Inseticidå (part. Getúlio Abelha)”, de Davi Sabbag, explora o desejo, a transgressão e a resistência por meio de metáforas que envolvem veneno, insetos e substâncias inalantes. O verso “O seu veneno não vai me matar” expressa uma postura desafiadora diante de situações de risco, seja no uso de substâncias como “loló” — citado em “Pega a lata na mão, é só baforar” — ou em relações intensas e consideradas imorais. A repetição de “bafora” e o uso da palavra “inseticida” reforçam o duplo sentido: tanto o ato de inalar quanto a ideia de sobreviver ao que deveria ser letal, como na imagem da “mosca que pousou na sua lata que não morre com veneno”.

A participação de Getúlio Abelha e o título “Inseticidå” acrescentam ironia e crítica, já que abelhas são vulneráveis a inseticidas, mas aqui a personagem se mostra resistente e quase indestrutível. Essa metáfora se conecta à vivência queer, sugerindo resistência diante de uma sociedade que tenta eliminar o que é diferente. O tom leve e debochado da música celebra o prazer de desafiar normas e experimentar o novo, como em “O novo sempre virá / Inseticida”. Ao unir referências à cultura de festas, ousadia queer e sobrevivência frente ao perigo, Davi Sabbag e Getúlio Abelha criam um hino de liberdade e autoconfiança, mostrando que o veneno do outro não é suficiente para apagar o brilho de quem se recusa a ser domado.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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