
Near the end
David Gilmour
Reflexões sobre tempo e perda em “Near the end”
Em “Near the end”, David Gilmour aborda de forma direta como o tempo pode transformar relações próximas em distanciamentos irreversíveis. O verso “And there's a stranger where once was a friend” (“E há um estranho onde antes havia um amigo”) exemplifica essa mudança, mostrando a dor de ver amizades se tornarem apenas lembranças. Gilmour reflete sobre a resignação diante das mudanças inevitáveis da vida, destacando que o envelhecimento nem sempre traz sabedoria, mas pode acentuar a sensação de perda.
A letra também discute o fim de ciclos e a desilusão ao perceber que, ao chegar “perto do fim”, nem sempre há espaço para recomeços. A pergunta “Will you just turn it over and start again?” (“Você vai simplesmente virar a página e começar de novo?”) expressa a dúvida sobre a possibilidade de renovação. Já os versos “And though I'm certain that there's nothing left / To hold on to, to give or to try” (“E embora eu tenha certeza de que não resta nada / A que se apegar, a dar ou a tentar”) revelam um esgotamento emocional. O trecho “Thinking that we're getting older and wiser / When we're just getting old” (“Pensando que estamos ficando mais velhos e sábios / Quando estamos apenas ficando velhos”) questiona a ideia de que envelhecer é sinônimo de evolução. A melancolia da melodia e o tom introspectivo reforçam esse olhar honesto sobre o fim das relações e a inevitabilidade do tempo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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