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Consciência Negra

Dawtas Of Aya

Preto de alma preta levanta
Já não é mais tempo de cabeça baixa
Não vai ser fácil, nem jamais será
Consciência negra em todo aquele que se encaixa

Somos o povo da ginga e molejo
Da capoeira e de toda ancestralidade
Nossos mais velhos foram sábios pelo mundo
Donos da ciência, da cultura e da arte

Não podemos mais ser o preto do tronco
Que viveu a realidade da chibata
Seguimos denunciando quem nos naturalizou
E nos deu o sobrenome de mulata

E agradecendo a nossos ancestrais
Pelos ensinamentos que não esquecerei jamais
E agradecendo a nossos ancestrais
Nossa maior riqueza não são bens materiais

Somos o povo da mística, de África
Nossas mandingas atravessam gerações
Como leoas de Jah, olhos de pérola
Consciência negra, para todas as nações

Dia que homenageia Zumbi dos Palmares
Trás a reflexão do preto na sociedade
Sobre a questão da igualdade racial e visibilidade
Além da lembrança história
Trazemos a vitória de abrir debates sobre as políticas
Ações afirmativas para acesso do preto
Ao seu direito como qualquer cidadão
Educação, saúde, justiça social, resumindo, reparação

Ter a consciência que nossas feridas permaneceram abertas
Mais de 3 séculos em regime escravocrata deixou nosso povo na miséria
A Consciência Negra trás a introspecção, a abertura de visão
E a observação da tamanha negação do negro quando retratado na televisão
Polícia ou ladrão?

Um racismo que claramente evidencia
Os motivos da nossa luta por reconhecimento todo dia
Porém com a visão ancestral, trouxemos além de questões negativas
Nosso elo triunfal ancestral e glorioso de Etiópia, Egito
Gana, Zimbábue todo o retorno

Trouxemos sabedorias de continentes
Trouxemos o olhar para o Oriente
Consciente de que nossa vitória é eterna
Nossa glória e nossa luta, são diversas
Por que os ancestrais não nos deixam sozinhos
E verdadeiramente abrem nossos caminhos

E agradecendo a nossos ancestrais
Pelos ensinamentos que não esquecerei jamais
E agradecendo a nossos ancestrais
Nossa maior riqueza não são bens materiais

Somos o povo da mística, de África
Nossas mandingas atravessam gerações
Como leoas de Jah, olhos de pérola
Consciência negra, para todas as nações

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Composição: Carol Afreekana / Regiane Cordeiro / Sistah Mari. Essa informação está errada? Nos avise.

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