
Muralhas Brancas
Dazaranha
Hipocrisia social e crítica em "Muralhas Brancas" do Dazaranha
Em "Muralhas Brancas", Dazaranha faz uma crítica direta à hipocrisia social envolvendo o consumo de cocaína, especialmente ao associar o uso da droga a instituições tradicionalmente moralistas, como a medicina e a igreja. O título e o refrão — "muralhas brancas que dividem o teu prato" — são uma metáfora clara para as linhas de cocaína, enquanto o verso "somos unidos pelo pó" destaca como o vício atravessa diferentes classes sociais, unindo pessoas de contextos variados, apesar da condenação pública.
A letra aponta de forma explícita para a contradição de médicos e da sociedade: "A medicina condena, mas eles usam coisas brancas", sugerindo que até profissionais da saúde, que deveriam ser exemplos, também podem ser usuários. A referência aos "Bolivianos gritaram de dentro da mata indígena" remete à origem da cocaína e à cadeia de produção e tráfico que envolve países vizinhos. O verso "a igreja católica continua coerente, do pó viemos, ao pó voltaremos" faz um trocadilho irônico com a frase bíblica, relacionando o ciclo da vida ao ciclo do vício. Dessa forma, Dazaranha constrói uma crítica social contundente, mostrando o consumo de drogas como um fenômeno coletivo, marcado por contradições e tabus institucionais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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