Brodiaga

Errante

Brodiaga

Na dor de um corpo quebrado,Na doroge razbitoe telo,
Nos galhos, restos da alma -Na derev'iakh ostanki dushi -
Uma morte solitária passouOdinokaia smert' proletela
Neste silêncio esquecido por Deus.V ehtoj Bogom zabytoj glushi.

Ele deitava na vegetação em chamas,On lezhal na istlevshem bur'iane,
Nos céus, olhos cegos flutuavam.Plyli v nebe slepye glaza.
Sem nome, nu, amaldiçoado,Bezymiannyj, bosoj, okaiannyj,
E ao longe, uma tempestade se formava.A vdali sobiralas' groza.

No peito, relâmpagos brilhavamNa grudi v svete molnij siiali
Dois vermes em um crucifixo prateado,Dva chervia da serebrianyj krest,
E ao longe, em silêncio, montanhas se erguiam,A vdali molcha gory stoiali,
Vigiando o vazio desses lugares.Steregli pustotu ehtikh mest.

Eh, errante, tu és filho do homem,Ehj, brodiaga, ty syn chelovechij,
Onde está teu cavalo, onde está tua mulher, onde está tua aldeia?Gde tvoj kon', gde zhena, gde selo?
Nuvens cobrindo os ombros,Oblakami okutavshi plechi,
Mãe-tempestade o despediu.Mat'-groza otpevala ego.

Quantos anos vagou pelo mundo,Skol'ko let ty po svetu skitalsia,
Quanto tempo desde a porta de casa?Kak davno ot rodimoj dveri?
Foi para longe e lá ficou para sempre,V dal' ushel i navek tam ostalsia,
Senhor, leve sua alma.Gospod' dushu ego zaberi.

Eu o enterrei sob um álamo,Zakopal ia ego pod ol'khoiu,
A luz dos relâmpagos escorria pelos lábios,Svet ot molnij stekal po usam,
Não vi a sombra atrás de mim...Ne uvidel ia ten' za soboiu...
Entendi que estava enterrando a mim mesmo.Ponial, chto khoronil sebia sam.Brodi