Pravda na pravdu

Verdade na Verdade

Pravda na pravdu

O país se despedaçou naquela noite de sujeira.Strana shvyriala ehtoj noch'iu mutnoj svoloch'iu.
E troquei o bem pelo mal, como dinheiro velho por novo,I razmeniav dobro na zlo, kak den'gi starye na novye,
Rasgou o asfalto, quando ele bateu na bochecha, como vodka amarga,Rvanula asfal't, kogda on na shcheke, kak vodka s gorech'iu,
E as janelas, as janelas estavam prontas primeiro.I okna, okna byli pervye gotovye.

E o mal na baía se ergueu com um peão.I zlo na zalivnom kone vzmakhnulo shashkoiu.
O bem, ele sempre sem punhos, sacudia com as palmas.Dobro, ono vsegda bez kulakov, triaslo kul'tiashkami.
Tentou a tristeza convencer, ajudar a lembrar,Pytalas' zhalost' ubedit', pomoch' opomnit'sia,
Mas tudo mais rápido e preciso voava a cavalo.No vsio bystree i tochnej letela konnitsa.

Aplausos. No picadeiro sob a cúpula estreladaAplodismenty. Na manezh pod zvezdnym kupolom
A noite soltou feras e começou a miar,Povypuskala noch' zverej i zamiaukala,
E se encolheu, se esgotou, de repente envelheceu,I zaalekala, vspotela, vmig sostarilas',
E empalideceu, e se assustou, e se trancouI poblednela, i strukhnula, i zatarilas'
Com o que Deus mandou, e o diabo, e o diabo, e o diabo lhes deu,Chem bog poslal, a chert, a chert, a chert podsunul im,
E ele, afinal, é um velho teatral, ha-ha, ele ama a maquiagem.A on ved' staryj teatral, kha-kha, on liubit grim.
Os corpos de repente se tornaram enormes e vastos,Tela vdrug stali vse ogromnye da polye,
E o bêbado sapateiro - deixou a memória nua.I p'ianitsa sapozhnik - pamiat' nam ostavil plenki golymi.

Refrão:Pripev:
Verdade na verdade,Pravda na pravdu,
Fé no ícone,Vera na ikonu,
E a terra nas flores,A zemlia da na tsvety,
Isso sou eu e isso é você.Ehto ia da ehto ty.

O país se despedaçou naquela, naquela noite de sujeira.Strana shvyriala ehtoj, ehtoj noch'iu svoloch'iu.
O pôr do sol, quando ele bateu na bochecha como vodka amarga.Zakat, kogda on na shcheke kak vodka s gorech'iu.
O medo cobria tudo com palavrões, como se depois, o medo vagasse pela cidade.Strakh pokryval vse matom, budto potom, strakh brel po gorodu.
O céu noturno estava lá, ainda lembrava da barba de alguém...Nochnoe nebo bylo dotom, ono eshche napominalo ch'iu-to borodu...

A província bocejava, triste e nervosa na televisão.Provintsiia zevala, grustno nervno v televizory.
E alguém simplesmente ia pra casa e comia omelete,A kto-to prosto shel domoj i el iaichnitsu,
Os corpos respiravam quietos, calmamente sob o escalpo do farmacêutico,Dyshali trupy tikho, merno pod skal'pelem provizora,
E alguém no espelho já contava sua própria personalidade.A kto-to v zerkale vertel uzhe svoeiu lichnost'iu.

O país se despedaçava, curvando-se ao meio, buscava ajuda,Stranu rvalo, ona sognuvshis' popolam iskala pomoshchi,
E a ajuda dos tanques esmagava os vegetais.A pomoshch' tankov po lotkam davila ovoshchi.
Aplausos, bis, em todo lugar ecoava o espetáculo,Aplodismenty, bis, vezde revelo zrelishche,
Atirava direto na desgraça - você verá onde mais?Strelialo pravo po bede - uvidish' gde eshche?

O país chorava com a gordura da verdade, sem entender a verdade.Strana rydala zhirnoj pravdoj, tak i ne poniav istiny.
A reanimação uivava, uivava como uma velha, no último porto.Reanimatsiia vizzhala, vyla baboj, poslednej pristan'iu.
Os aposentados com bastões brigavam em um jogo de cidade com a polícia,Pensionery s palkami rubilis' v gorodki s militsiej,
E os repórteres, com as câmeras, os presenteavam com flashes.A reportery, s galkami, ikh ugoshchali blitsami.

O destino bebia, se crucificava, e se prostituía com os magos,Sud'ba pila, krestias', i bliadovala s magami,
As velhas sem dentes e com dentes se arrastavam com bandeiras.Breli bezzubye starukhi da s zubami flagami.
Sim, o cozinheiro a fome misturava em uma sopa líquida bem podre,Da, povar golod podmeshal im v zhidkij sup dovol'no porokhu,
Os heróis se escondiam aqui e ali com fogo na poeira.Geroi kryli tut i tam ognem po shorokhu.

E a justiça pensava em tomar o lado de alguém,I spravedlivost' dumala zaniat' ch'iu-libo storonu,
Depois decidiu, como sempre, que a morte seria igual.Potom reshila, kak vsegda, pust' budet smerti porovnu.
E assim as janelas morriam, os telhados eram os primeiros.Da pogibali ehti okna, ehti kryshi pervymi.
Todas as balas eram iguais aqui, todos os pensamentos eram verdadeiros.Vse puli byli zdes' ravny vse mysli vernymi.

Aplausos, bis, em todo lugar ecoava o espetáculo.Aplodismenty, bis, vezde revelo zrelishche.
Atirava direto na desgraça - você verá onde mais?Strelialo pravo po bede - uvidish' gde eshche.

E só no camarim da igreja havia vazio, no silêncio e no incenso,I lish' v grimerke tserkvi pustota, v tishi da v ladane,
Onde a altura e a simplicidade, onde as barricadas do inferno não estão.Gde vysota da prostota, gde barrikady ada net.
Ela queimava nas alturas, sem fumaça nas chamas.Ona gorela v vyshine, bez dyma plameni.
Eu também me levantei de joelhos, tocando esse único sinal.Ia na koleni tozhe vstal, kosnuvshis' ehtogo edinstvennogo znameni.

Refrão:Pripev:

O país se despedaçou na noite passada de sujeira.Strana shvyriala proshloj noch'iu mutnoj svoloch'iu.
O país arrastava a pá de manhã sobre o sangue coberto de geada.Strana skrebla lopatoj utrom po krovi pokrytoj ineem.
E nas manhãs toda a lama, todas as poças refletem o azul.Da po utram vsia griaz', vse luzhi otrazhaiut sinee.
O asfalto quando ele bateu na bochecha, como vodka amarga.Asfal't kogda on na shcheke, kak vodka s gorech'iu.

Na memória, fotos de pirâmides com janelas-ojo vazias,Na pamiat' foto piramid s pustymi oknami-glaznitsami,
Aplausos, vista maravilhosa, com folhas de bordo e com azulões.Aplodismenty, chudnyj vid, s listom klenovym da s sinitsami.
E o futuro, que apenas nasceu, chorava silenciosamente,A budushchee, chto tol'ko rodilos', bezzvuchno plakalo,
E o tempo ticava para si, e o coração batia.A vremia tikalo sebe, a serdtse takalo.
E:I:
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Mais!Eshche!
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