Na Sinfonia Dos Arreios
De Alma Gaúcha
Quebrando a quietude das invernadas
No compasso insistente do potro baio
Os arreios entonam milongas caladas
Fazendo do campo um palco de ensaio
O sonido dos loros se funde as esporas
Ringindo o basto, somado aos os estribos
Nas patas do baio, melodias sonoras
sinfonia do arreio que do lombo rejo
No campo silente brotam sinfonias
Essas que fazem parte dos meus aperos
Botando o doze braças e quatro rodilhas
Nas aspas da brasina em desespero
Quando volto em direção a morada
Mais doce fica o timbre do arreio
Sinfonia do campo em breve calada
Com o amanhã carregado de anseios
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