Ele é Deus

A Soberania Divina em 'Ele é Deus' de Deise do Vale

A música 'Ele é Deus', interpretada por Deise do Vale, é uma expressão de adoração e reconhecimento da soberania de Jesus Cristo, abordando diversos aspectos da teologia cristã. A letra começa afirmando a eternidade de Deus, que 'não nasceu, não foi criado', o que remete à doutrina da Trindade, onde Jesus é visto como coeterno com o Pai e o Espírito Santo. A referência ao 'verbo que se tornou carne' é uma alusão direta ao início do Evangelho de João (João 1:1,14), que descreve a encarnação de Cristo, enfatizando sua divindade e humanidade.

A canção prossegue narrando a rejeição de Jesus pelos homens e sua crucificação, um ato de sacrifício e redenção, onde 'morreu em meu lugar'. Essa passagem reflete a crença no sacrifício expiatório de Jesus, essencial para a salvação no cristianismo. A ressurreição é celebrada como uma vitória sobre a morte e o pecado, reafirmando a crença na vida eterna. A música também menciona a segunda vinda de Cristo, um evento escatológico aguardado pelos cristãos, onde 'a trombeta vai soar' e os fiéis serão recebidos por Ele, conforme descrito em 1 Tessalonicenses 4:16-17.

Por fim, a canção exalta os títulos e atributos de Jesus, como 'Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz', que são derivados de Isaías 9:6. A música termina com uma proclamação de que Jesus 'sempre será', reiterando a crença na sua eternidade e no seu reinado perpétuo. Através de sua letra, 'Ele é Deus' oferece uma reflexão profunda sobre a fé cristã, a natureza de Jesus e a esperança na vida eterna.