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Armo a rede na varanda, afino minha viola
Sabiá canta comigo, mando a tristeza embora
No lugar aonde eu moro, solidão não me amola
Quando eu faço um ponteado, a cabocla cantarola

Não é o céu conforme eu aprendi
Mas se Deus achar por bem
Pode me deixar aqui

Quando vai chegando a noite, a natureza desmaia
O sereno vem caindo na folha da samambaia
Eu vou na biquinha d'água e tiro suor do rosto
Esperando a comidinha temperada com bom gosto

Chamo a lua pra cantiga ao som da modinha boa
E misturo a cantoria com os bichos da lagoa
Urutau canta doído, sapo-boi marca o compasso
Afinados no bordão da viola nos meus braços

Noite alta, vou dormir para acordar bem cedinho
Pois não perco a alvorada no cantar dos passarinhos
Pra me desejar bom dia, coroar o meu sossego
Eu recebo a visita do cuitelinho azulego

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