
A Culpa É do Meu Grau (part. Zé Neto e Cristiano)
Diego e Victor Hugo
Ciclo de autossabotagem em "A Culpa É do Meu Grau"
Em "A Culpa É do Meu Grau (part. Zé Neto e Cristiano)", Diego e Victor Hugo exploram como o termo "grau" vai além do simples nível de embriaguez. Na música, "grau" se torna uma justificativa recorrente para o protagonista lidar com o sofrimento do término. Ele bebe para tentar esquecer a ex, mas também usa o estado alcoólico como desculpa para atitudes impulsivas, como recaídas ou ligações para ela. O "grau" funciona, assim, como um álibi emocional, permitindo que o personagem evite encarar de frente sua vulnerabilidade e dor.
A letra evidencia o conflito entre o desejo de superar a ex e a dificuldade de abandonar o álcool: "Eu fiz promessa pra parar / Pra ver se você volta, mas não dá". O protagonista se sente deslocado quando está sóbrio, como mostra o verso "Se eu não beber, eu fico antissocial", e teme que os outros percebam seu sofrimento: "Se eu ficar são, o povo vê que eu tô mal". O refrão reforça o papel do álcool como escudo e desculpa: "Como é que eu vou ligar pra ela com a voz normal / Se eu já acostumei jogar a culpa no meu grau?". Dessa forma, a música aborda, de maneira leve e com humor, o ciclo de autossabotagem e fuga emocional após uma desilusão amorosa, conectando-se com o público sertanejo ao tratar de um tema delicado de forma acessível.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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