
A Cachaça e o Fumo
Dino Franco e Mouraí
Diálogo irônico sobre vícios em “A Cachaça e o Fumo”
Em “A Cachaça e o Fumo”, Dino Franco e Mouraí utilizam um recurso criativo ao personificar a cachaça e o fumo como personagens que conversam entre si. Essa escolha permite abordar temas sérios como vício e autodestruição de maneira leve, mas direta. A letra dá voz às substâncias, que expõem suas origens e, principalmente, os danos que causam. Um exemplo claro é quando a cachaça afirma: “Mas quem comigo se ilude / Vai perder sua saúde e morrer antes da hora”, deixando evidente o tom de alerta da canção, sem recorrer a julgamentos morais explícitos.
O diálogo entre as substâncias traz também uma dose de ironia, como na fala da fumaça: “Mas se ele gosta de mim, pois então que seja assim / Ninguém manda ser otário”. O humor reforça a ideia de que o vício é uma escolha autodestrutiva, mas a responsabilidade final é de quem consome. O final da música, com o personagem acordando assustado, tossindo e prometendo abandonar os vícios, destaca as consequências negativas dessas escolhas e sugere uma possibilidade de mudança. A linguagem simples e direta, típica da moda de viola e da vida no interior, aproxima ainda mais a mensagem do público de Dino Franco e Mouraí, tornando o alerta acessível e eficaz.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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