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Meu Senhor Onipotente
Olhai para essa gente que está sofrendo demais
Pelo jeito que estou vendo
Nossa paz está morrendo, chegando seus dias finais
Meu querido Pai eterno
Neste ambiente moderno é só tristeza que traz
Ambição, ódio e maldade
Que destrói a humanidade são obras do Satanás

Não existe mais sossego
É só fome e desemprego em um ritmo veloz
Se ouve no mundo inteiro
O grito de desespero, o clamor de uma voz
Nós estamos condenados
Pegando pelos pecados do ganancioso atroz
Enquanto existir vaidade
O bom Deus da eternidade não vai sorrir para nós

Não resisto minha mágoas
Muita seca, pouca água tudo fora do normal
Vejo o pai desesperado
Com o seu filho viciado pelo caminho do mal
Vejo intrigas, vejo guerra
Vejo tremores de terra neste chão universal
O que vem acontecendo
Já me fez ficar prevendo nosso juízo final

Os grandes homens do invento
Mudaram de pensamento são contra nossa harmonia
Esqueceram que num prédio
Falta comida e remédio, falta conforto e alegria.
A derradeira conquista
Foi a coisa mais sinistra no campo da engenharia
Com a bomba nuclear
Só falta mandar pro ar o que foi feito em sete dias

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Composição: Dino Franco / Valdemar Da Silva. Essa informação está errada? Nos avise.

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