
Caboclo Centenário
Dino Franco e Mouraí
Valores rurais e resistência em "Caboclo Centenário"
Em "Caboclo Centenário", Dino Franco e Mouraí apresentam um personagem que rejeita abertamente a fama e a riqueza, valorizando a autonomia e a simplicidade do campo. Ao afirmar “não pretendo ser famoso / nem quero ser milionário”, ele deixa claro que sua felicidade está ligada à vida rural, onde o sertão supre suas necessidades e dispensa a dependência de salário ou intermediários para vender sua produção. Essa postura reforça a valorização da cultura caipira e da autossuficiência, temas recorrentes na obra da dupla.
A letra também ressalta a forte ligação com a natureza e a espiritualidade. O personagem descreve seu ambiente dizendo “a floresta é meu jardim / a lagoa é meu aquário” e “um cantinho do meu rancho / me serve de santuário”, mostrando que encontra riqueza e paz na terra e na fé, não em bens materiais. A frase “as dez cordas da viola / são contas do meu rosário” une a tradição musical sertaneja à devoção religiosa, ilustrando como música e fé fazem parte do cotidiano do homem do campo. Ao ser chamado de “caboclo centenário”, o personagem simboliza a resistência e a longevidade de um modo de vida que valoriza honestidade, sabedoria popular e o essencial, sem se deixar seduzir pelo progresso ou pela esperteza urbana.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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