
Casa Pobre
Dino Franco e Mouraí
A simplicidade e a poesia da vida rural em “Casa Pobre”
Em “Casa Pobre”, Dino Franco e Mouraí surpreendem ao revelar que a "namorada" mencionada na letra é, na verdade, a Lua. Ao dizer “A namorada que eu digo, não é mulher não senhor... É a Lua branca toda esbelta meiga e pura”, a música brinca com a expectativa do ouvinte e transforma a Lua em símbolo de companhia, afeto e inspiração. Essa escolha reforça o tom nostálgico e poético da canção, além de destacar a forte ligação do personagem com a natureza, um tema recorrente na obra da dupla.
A letra valoriza a vida simples no campo, mostrando a felicidade encontrada em detalhes como a casa modesta “feita de tábua trincada”, a proximidade com a cascata e os sons da mata. O contraste entre a ausência de luxo e a riqueza emocional é claro em “É humildemente pobre, porém é muito feliz”. O personagem não se preocupa com o julgamento alheio, como em “Os caminheiros que apontam na estrada / Por certo fazem caçoada, deste pobre João Ninguém”, mas sim com a autenticidade e o acolhimento, oferecendo sua casa simples a qualquer visitante. A música celebra a cultura caipira e as tradições rurais, fazendo uma crítica sutil à busca por status e bens materiais, e exaltando a dignidade e o contentamento de quem vive em harmonia com a natureza e com o que possui.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Dino Franco e Mouraí e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: