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Saravei a Banda dos Preto Velho

Diory

Ritualidade e ancestralidade em “Saravei a Banda dos Preto Velho”

A música “Saravei a Banda dos Preto Velho”, de Diory, vai além de uma homenagem: ela se apresenta como um verdadeiro ritual de respeito e conexão espiritual com os Pretos Velhos da Umbanda. A saudação “saravei” e a referência ao “congá” — o altar sagrado dos terreiros — evidenciam a intenção de criar um ambiente de reverência e acolhimento. Os nomes citados na canção, como Pai Benedito, Maria Redonda, Pai Joaquim e Maria Conga, são entidades tradicionais da Umbanda, reconhecidas por sua sabedoria e generosidade. Ao mencioná-los, Diory evoca a ancestralidade e a força dos antigos escravizados, que, segundo a tradição, retornam para orientar e proteger os vivos.

A repetição dos versos “Eu vi preto Velho chegar” e “Adorei as almas do congá” reforça a atmosfera espiritual da música. “Adorei as almas” é uma expressão de respeito às entidades, enquanto o “congá” simboliza o ponto de encontro entre o mundo material e o espiritual. Dessa forma, a canção transmite gratidão, fé e reconhecimento ao papel dos Pretos Velhos na cultura afro-brasileira, valorizando as raízes religiosas e históricas do povo brasileiro e promovendo um sentimento de pertencimento e respeito à ancestralidade.

Composição: Diory Canêdo. Essa informação está errada? Nos avise.

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