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Paraguay

Divididos

Fuga e crítica midiática em "Paraguay" da Divididos

Em "Paraguay", a banda Divididos utiliza a ideia de "navegar ao Paraguai" como uma metáfora para o desejo de escapar das pressões do cotidiano. Segundo Ricardo Mollo, vocalista da banda, o Paraguai representa um refúgio, um lugar onde é possível se desligar das preocupações e encontrar tranquilidade. Essa escolha reforça o tom irônico e descontraído da música, sugerindo uma solução quase fantasiosa para o estresse da vida moderna.

A letra também faz críticas diretas à indústria musical e à superficialidade da mídia. Em versos como “No me hablen del crucero del amor / Del artista que solo quedó” (Não me falem do cruzeiro do amor / Do artista que ficou sozinho) e “Basta de noticias y carteles / Basta de la farsa del 'Rocanrol'” (Chega de notícias e cartazes / Chega da farsa do 'Rock and Roll'), a banda expressa cansaço com a pressão dos jornalistas e com a artificialidade do show business. O trecho “Pobre conejo lo piso una agencia / Y ya no quiere, y no quiere escribir más” (Pobre coelho, foi atropelado por uma agência / E não quer mais, não quer mais escrever) sugere que a criatividade pode ser sufocada pelo sistema midiático. Assim, "Paraguay" se destaca como um convite irônico ao escapismo e um comentário direto sobre os desafios de manter a autenticidade em meio ao espetáculo midiático.

Composição: Diego Arnedo / Federico Gil Solá / Ricardo Mollo. Essa informação está errada? Nos avise.

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