
Imposto
Djavan
Crítica social e ironia em "Imposto" de Djavan
Em "Imposto", Djavan utiliza ironia e sarcasmo para abordar o peso dos tributos no Brasil. Logo no início, ele cita uma série de impostos como "IPVA, IPTU, CPMF, ISS, ICMS, PIS e COFINS", mostrando como a carga tributária é onipresente na vida do brasileiro. Segundo o próprio artista, essa enumeração serve para destacar que, apesar de tantos impostos, os benefícios reais para a população são mínimos. O verso "Integração Social, aonde? Só se for no carnaval" reforça essa crítica, ao apontar que a promessa de integração social, presente no nome de alguns tributos, não se concretiza no cotidiano, sendo o carnaval uma exceção temporária e ilusória.
A letra segue com um tom direto ao denunciar corrupção e má gestão dos recursos públicos. Em "Imposto a mais, desvio a mais / E o benefício é um horror / Estradas, hospitais, escolas / Tsunami a céu aberto, não está certo", Djavan expõe o caos e o descaso com serviços essenciais, usando a expressão "tsunami a céu aberto" para ilustrar a gravidade da situação. O jogo de palavras entre "imposto" e "impostor" sugere que o verdadeiro roubo está institucionalizado, associando o agente arrecadador à figura do enganador. O contraste entre a melodia suave e a letra de protesto, como o próprio Djavan já comentou em entrevistas, intensifica a crítica, tornando a música um retrato claro e indignado da relação entre cidadão e Estado no Brasil.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Djavan e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: