
Tarzan, o Filho do Alfaiate
Djavan
Ironia e vaidade em “Tarzan, o Filho do Alfaiate” de Djavan
“Tarzan, o Filho do Alfaiate”, de Djavan, faz uma crítica bem-humorada à masculinidade baseada em aparências e modismos. A música ironiza a moda das ombreiras dos anos 1930, que davam aos homens magros uma aparência de força, inspirada no Tarzan vivido por Johnny Weissmuller. O personagem da canção é visto como um “Tarzan” por causa da roupa estruturada, mas revela sua fragilidade em versos como “Nunca pratiquei esporte, nem conheço futebol” e “Minha força bruta reside em um clássico cabide”. O humor surge do contraste entre a imagem pública de força e a realidade privada de fragilidade, reforçada pela referência ao alfaiate, responsável por criar essa “armadura” de casimira dura que só pesa e faz doer.
A letra também satiriza como a sociedade constrói mitos a partir de aparências. O protagonista “posa para fotógrafos” e distribui autógrafos na praia, sendo admirado até por um argentino que o chama de “Tarzan”. No entanto, a farsa é revelada quando ele é convidado para lutar e a empresa cancela o contrato ao descobrir sua verdadeira condição física. Com um tom leve e divertido, Djavan transforma uma crítica à vaidade e aos modismos em uma narrativa acessível, mostrando que, por trás da fachada de força, pode haver apenas um “filho do alfaiate” sustentado por cabides e tecidos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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