
Bouquet
Djavan
Entrega e vulnerabilidade no amor em "Bouquet" de Djavan
Em "Bouquet", Djavan explora a complexidade dos sentimentos amorosos, destacando a entrega e a vulnerabilidade diante do amor. A metáfora "não é azul mas é mar" mostra que o sentimento do eu lírico não precisa ser idealizado para ser profundo e verdadeiro. O mar, mesmo sem ser azul perfeito, representa algo vasto e real, enquanto o azul simboliza o ideal. O verso "transparência de noiva e bouquet" reforça a pureza e a intenção de oferecer algo especial, conectando-se ao título da música e ao desejo de agradar, mesmo sentindo que "tudo é tão pouco pra te merecer". Essa sensação de insuficiência diante da grandiosidade do amor é um dos pontos centrais da canção.
A musicalidade suave, com arranjos de piano, harpa e violino, cria um clima contemplativo que valoriza a delicadeza dos versos. Trechos como "quando o céu precisa, a lua vem, esclarece" mostram como a presença da pessoa amada traz sentido e clareza à vida do narrador, assim como a lua ilumina a noite. Já "pisa em vez de pousar, feito a solidão" expressa a dor da ausência e da distância, enquanto "você passa, uma graça e nada vê" revela a admiração silenciosa, talvez não correspondida. O pedido "me deixa também brilhar, olha pra mim" evidencia o desejo de ser notado e de compartilhar a felicidade. Por fim, o anseio por paz e realização aparece em "e eu irei descansar à sombra da vitória, gozando dessa glória, em paz...", mostrando que, para Djavan, o amor é feito de entrega, busca por reciprocidade e aceitação das imperfeições.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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