
Curumim
Djavan
Diversidade e resistência indígena em “Curumim” de Djavan
Em “Curumim”, Djavan utiliza o refrão para listar nomes de etnias indígenas brasileiras, indo além de uma simples homenagem. O artista chama atenção para a diversidade desses povos e para as ameaças que enfrentam diante da influência cultural estrangeira. O verso “G.I. Joe, já dei” destaca esse contraste ao citar um brinquedo americano, mostrando como elementos de fora entram no cotidiano das crianças indígenas, muitas vezes substituindo suas próprias tradições. Djavan já afirmou que essa tensão entre culturas foi uma das inspirações para compor a música.
A letra é apresentada sob o ponto de vista de um menino indígena apaixonado, transmitindo inocência e generosidade. Ele tenta agradar a pessoa amada oferecendo tudo o que tem de mais precioso: flores, lápis de cor, brinquedos e conchas do mar. Versos como “Eu já fiz de tudo / Cadê que adiantou / Que louco / Que é o amor” mostram a universalidade da frustração amorosa, mas também a delicadeza do olhar infantil. Ao dedicar a canção aos povos indígenas e minorias, Djavan reforça seu compromisso com a valorização cultural, transformando “Curumim” em uma celebração da infância, do amor e da resistência das tradições brasileiras.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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