
Farinha
Djavan
Identidade e resistência cultural em "Farinha" de Djavan
Em "Farinha", Djavan destaca a mandioca como símbolo de identidade e resistência do povo nordestino. Ao afirmar: "a farinha tá no sangue do nordestino", ele mostra que esse alimento vai além da nutrição, representando tradição, pertencimento e superação das dificuldades. O verso “O cabra que não tem eira nem beira / Lá no fundo do quintal tem um pé de macaxeira” reforça como a mandioca é um recurso acessível, presente até para quem enfrenta dificuldades econômicas, e evidencia seu papel social e afetivo na vida das pessoas mais humildes.
A canção adota um tom leve e repetitivo, transmitindo a ideia de tradição e memória afetiva. Quando Djavan canta “farinha é a que a mãe me manda lá de Alagoas”, ele expressa a ligação com suas raízes e o desejo de manter viva a conexão com sua terra natal, mesmo à distância. Ao citar diferentes tipos de farinha e pratos típicos, como pirão e mingau, além da clássica combinação com feijão, Djavan mostra a versatilidade e a importância desse alimento na culinária regional. Assim, "Farinha" transforma um item cotidiano em símbolo de orgulho e resistência, valorizando a cultura nordestina de forma simples e afetiva.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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