
Ladeirinha
Djavan
A contemplação do cotidiano em "Ladeirinha" de Djavan
Em "Ladeirinha", Djavan retrata um momento simples do cotidiano: observar uma mulher descendo uma ladeira ao entardecer. No entanto, esse gesto comum ganha profundidade emocional e sensorial, tornando-se um instante de contemplação e admiração. O cenário descrito na música, com a ladeira, o quintal e a luz do fim de tarde, remete ao Nordeste brasileiro, reforçando o retorno de Djavan às suas origens no álbum "Milagreiro". A paisagem não é apenas pano de fundo, mas parte ativa da narrativa, quase como um personagem que contribui para a atmosfera da canção.
A letra apresenta um amor idealizado, projetado nos movimentos e na presença da mulher: "Os seus passos ágeis livres / Trazem o amor ideal". Djavan utiliza metáforas para associar o corpo feminino à natureza, como em "pelos rios matas virgens desse seu corpo / Que eu desejo amar", expressando desejo, admiração e respeito. O cotidiano se transforma em algo mágico, especialmente quando o narrador revela que, na ausência dela, "posso ver imagens no nada / duendes no edredon", mostrando como a imaginação preenche o vazio deixado por sua falta. O impacto dessa mulher é tão forte que "tudo mais é puro alvoroço / que a imagem de um colosso / provoca dia a dia", elevando o ordinário ao extraordinário. "Ladeirinha" celebra a beleza dos pequenos momentos e a força do olhar apaixonado, transformando cenas simples em poesia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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