
Sururu de Capote
Djavan
Tradições e humor nordestino em “Sururu de Capote”
Em “Sururu de Capote”, Djavan explora a riqueza cultural do Nordeste ao usar a expressão “sururu na casca é capote” como elemento central. O termo “sururu” faz referência tanto ao prato típico da região quanto à ideia de confusão ou agitação, criando um duplo sentido que permeia toda a música. Essa ambiguidade é reforçada pelo tom descontraído e bem-humorado da canção, que se destaca pelo ritmo de samba diferenciado e pelo uso de expressões regionais, como “Ê saravá é sucuri” e “Ê sarará de prataji”. Essas frases evocam a oralidade e a musicalidade típicas do Nordeste, aproximando o ouvinte do universo retratado por Djavan.
A letra também traz elementos do cotidiano nordestino, como as referências a Santo Antônio e São Benedito, figuras religiosas populares, e situações simples, como o uso de cidreira para aliviar dor de barriga. O contraste entre a vida em São Paulo e o desejo de retornar às origens aparece nos versos “Em São Paulo é bom, mas como lá eu não digo / Vou pegar ônibus vou rever meu umbigo”, mostrando a saudade e o orgulho da identidade regional. Com um tom leve e brincalhão, Djavan celebra as tradições, sabores e modos de vida do Nordeste, transformando “Sururu de Capote” em um retrato afetivo e divertido da cultura nordestina.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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