
Água
Djavan
Ambiguidade e superação em "Água" de Djavan
Em "Água", Djavan utiliza a metáfora da água para expressar a sensação de impotência diante de situações que fogem ao controle. O verso “Tudo que se passa aqui não passa de um naufrágio” mostra claramente que o eu lírico se sente afogado em problemas, mesmo tendo “aprendido a nadar” – ou seja, mesmo estando preparado para enfrentar dificuldades, ele percebe que suas habilidades não são suficientes diante da força dos acontecimentos, representados pela “maré” que sobe.
A repetição de expressões como “água pra encher”, “água pra manchar” e “água pra vazar a vida” reforça a dualidade da água, que pode ser tanto fonte de vida quanto elemento destrutivo. A letra sugere um estado de naufrágio emocional, em que tudo ao redor se transforma em água, dificultando distinguir o que é seguro do que é perigoso. No final, Djavan destaca a ambiguidade da água ao afirmar que ela pode “limpar o couro” (purificar), mas também “até mata” (destruir), mostrando que as experiências da vida podem tanto curar quanto ferir, dependendo de sua intensidade e de como são enfrentadas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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