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Água de Lua

Djavan

LetraSignificado

    Contrastes do Nordeste em “Água de Lua” de Djavan

    Em “Água de Lua”, Djavan constrói um retrato intenso do Nordeste ao unir imagens de violência, como “faca de ponta, peixeira / pau na moleira, espingarda”, com cenas de beleza natural, como “flora no mato, vereda / prata boiando nas águas do luar”. Essa justaposição destaca a dualidade da vida nordestina, marcada tanto pela dureza quanto pela poesia do cotidiano. O contexto do álbum “Novena”, no qual Djavan assume controle total da produção, reforça o mergulho nas próprias raízes e a busca por traduzir musicalmente a complexidade de sua terra natal. As “quebradas rítmicas nordestinas” presentes na canção ajudam a dar vida a essa narrativa multifacetada.

    A letra também aborda a inevitabilidade da morte, de forma direta em “A morte um dia há de chegar”, mas sem perder o tom contemplativo. No trecho final, “Eu me criei no molhado / Areia e pedras do lado / Berço de uma sereia”, Djavan sugere uma origem ligada à água, à natureza e ao misticismo, evocando tanto a fertilidade quanto o mistério do ambiente nordestino. A referência à “sereia” funciona como metáfora para a conexão profunda com o mar e a cultura local, trazendo um sentimento de encantamento e pertencimento. Assim, “Água de Lua” equilibra realismo e lirismo, revelando as contradições e belezas do Nordeste em cada verso.

    O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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