
Aquele Um
Djavan
Personagem marginal e místico em "Aquele Um" de Djavan
"Aquele Um", de Djavan, apresenta um personagem excêntrico e marginal, que surge de forma quase mística em um bar. Ele se autodenomina "aquele um das quebradas" e "o santo de cama das mal amadas", expressões que indicam sua origem periférica e uma aura de santidade ambígua, ligada a relações amorosas frustradas ou marginalizadas. A letra brinca com a ideia de um santo profano, alguém que transita entre o sagrado e o mundano, reforçado por comportamentos como "cheirou, fumou, não cuspiu" e por tocar piano no bar, o que contribui para o clima enigmático da canção.
Quando questionado sobre seu "ponto", o personagem responde: "Meu ponto é qualquer um / Com bicheiro e taxi". Isso reforça seu pertencimento a ambientes populares e urbanos, onde convivem figuras à margem da sociedade, como bicheiros e taxistas. O refrão, com palavras como "Zarakiê, Zaraquiê, Zoroquiê", intensifica o mistério, funcionando quase como um mantra ou ponto de umbanda, sem significado literal, mas ampliando a sensação de ritual e estranheza. Assim, "Aquele Um" constrói uma narrativa sobre personagens invisíveis do cotidiano, misturando humor, crítica social e um toque de surrealismo, elementos marcantes da parceria entre Djavan e Aldir Blanc.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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