
Avô
Djavan
Mudanças de identidade e amadurecimento em "Avô"
A música "Avô", de Djavan, explora como a identidade pessoal se transforma ao longo da vida, especialmente quando antigos hábitos e gostos deixam de fazer sentido. Ao citar exemplos como "parar de tomar pra sempre sundae" ou "não amar lévi-strauss em seu enleio", Djavan mostra que referências culturais e preferências, antes consideradas essenciais, podem ser deixadas para trás com o tempo. O verso "se eu fizer um ar blazè, quem serei?" destaca a busca por autodefinição diante das mudanças, sugerindo que amadurecer envolve questionar e até abandonar antigas versões de si mesmo.
No trecho "Como eu era um homem longe do que sou / preocupado em me mostrar capaz...", Djavan evidencia o distanciamento entre o passado e o presente, mostrando que a necessidade de se provar já não faz mais sentido. A figura do avô, usada na canção, simboliza maturidade e sabedoria, mas Djavan ressalta que só é possível chegar a esse estágio após viver plenamente a juventude. Isso fica claro no verso "é preciso juventude para que eu me torne avô", que sintetiza a ideia de que cada fase da vida é fundamental para a construção da identidade. Assim, "Avô" convida o ouvinte a aceitar as transformações e valorizar cada etapa vivida, reconhecendo que passado, presente e futuro se entrelaçam na formação de quem somos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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