
Obi
Djavan
Diversidade cultural e ancestralidade em “Obi” de Djavan
Em “Obi”, Djavan utiliza palavras de diferentes origens, como “Obi”, “Obá”, “Shalon”, “Jerusalém”, “Logum” e “Faraó”, para destacar a diversidade cultural e a universalidade da experiência humana. Essas escolhas não são aleatórias: “Obi” e “Obá” remetem às religiões afro-brasileiras, “Shalon” e “Jerusalém” trazem referências judaicas, enquanto “Faraó” evoca o Egito antigo. Ao reunir esses termos, Djavan constrói uma ponte simbólica entre culturas, sugerindo que, apesar das diferenças, existe uma conexão profunda entre os povos, especialmente por meio da música e da espiritualidade.
O samba aparece na letra como a “pedra mór” (pedra fundamental), sendo apresentado como o elo central dessa união. Djavan ressalta as raízes africanas do samba e sua importância na identidade brasileira, reforçada pela menção à “África” e a “Benfica”, bairro carioca de forte presença cultural negra. No trecho “No ver da gente / O samba é pedra mór”, ele mostra que o samba vai além de um gênero musical: é símbolo de resistência, alegria e ancestralidade. A letra prioriza a sonoridade e a estética das palavras, buscando uma experiência sensorial e poética, como o próprio Djavan já explicou em entrevistas. Assim, “Obi” celebra a riqueza cultural, a musicalidade e a beleza que surgem do encontro entre diferentes tradições.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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