
Tem Boi Na Linha
Djavan
Cotidiano e desafios urbanos em “Tem Boi Na Linha”
“Tem Boi Na Linha”, de Djavan, retrata o cotidiano dos subúrbios cariocas com uma linguagem direta, cheia de gírias e referências locais. A expressão “tem boi na linha” serve como tema central, indicando a presença de problemas ou obstáculos inesperados na vida dos moradores, especialmente nos trens e bairros do Rio de Janeiro. A música mostra como o dia a dia é marcado por desafios constantes, imprevistos e uma sensação de desconfiança.
As citações a bairros como Vera Cruz, Japeri, Honório Gurgel, Turiaçu, Cordovil e Santa Cruz vão além de simples ambientação: representam a rotina difícil dos passageiros, marcada por situações como o “café com pão” e o “jejum limão”, que ilustram as diferentes condições de vida. O verso “A bolsa e a vida dançam nesse trem” destaca o clima de insegurança, fazendo referência aos assaltos frequentes nos transportes públicos. O trecho “Cavalo de ferro, tchhhh” remete ao trem e ao barulho característico das viagens, enquanto a sequência de sons e siglas reforça o ritmo frenético do cotidiano. Ao dizer “Ai, Santa Cruz, não sou Jesus / Não sou Jesus em Santa Cruz / Somos zumbis / Todos os santos / Meu vai-e-vem”, Djavan mistura ironia e resignação, mostrando que, diante das dificuldades, resta apenas seguir em frente, como zumbis no vai e vem do trem. A música capta, com autenticidade, o espírito resiliente e descontraído do subúrbio carioca diante das adversidades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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