
As Curvas da Estrada de Santos (part. Roberto Carlos)
Djavan
Superação e solidão em “As Curvas da Estrada de Santos”
Em “As Curvas da Estrada de Santos (part. Roberto Carlos)”, Djavan utiliza a estrada sinuosa como metáfora para o processo de superação de uma perda amorosa. A letra mostra como a velocidade e o movimento constante funcionam como formas de defesa emocional: ao acelerar nas curvas, o personagem tenta fugir das lembranças e da dor, mas também revela sua vulnerabilidade e solidão, como em “Preciso de ajuda, por favor me acuda / Eu vivo muito só”. O contexto histórico da canção, inspirado nas viagens de Roberto Carlos pela Rodovia Caminho do Mar, reforça a ligação entre o espaço físico da estrada e o espaço psicológico do luto amoroso.
A música sugere que dirigir sozinho, enfrentando as curvas, é uma tentativa de preencher o vazio deixado pelo amor perdido, como em “Eu prefiro as curvas da Estrada de Santos / Onde eu tento esquecer / Um amor que eu tive e vi pelo espelho / Na distância se perder”. O “espelho” do carro simboliza o passado que se afasta, mas nunca desaparece completamente. A repetição da ideia de que, caso reencontre esse amor, “as curvas se acabam e na Estrada de Santos eu não vou mais passar”, mostra que a estrada só faz sentido enquanto houver algo a ser esquecido. Assim, a música constrói uma narrativa de fuga e enfrentamento, em que a estrada é ao mesmo tempo refúgio e prisão, e a superação depende do reencontro consigo mesmo ou com o amor perdido.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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