
Beleza Destruída (part. Milton Nascimento)
Djavan
Reflexão sobre finitude e urgência em "Beleza Destruída"
"Beleza Destruída (part. Milton Nascimento)", de Djavan, aborda de forma direta a relação entre destruição ambiental e sofrimento coletivo, especialmente de povos indígenas e animais. Isso fica claro no verso “Ver indígenas e bichos implorando para existir”, que evidencia o impacto da degradação sobre os mais vulneráveis. A frase “o mundo é lindo, mas não é infindo” reforça a ideia de que a natureza, apesar de sua beleza, é limitada e depende da responsabilidade humana para ser preservada.
A letra traz imagens marcantes, como “a mata queimando” e “chuva demais pra uns e de menos pros demais”, para ilustrar os efeitos da exploração desenfreada dos recursos naturais. O refrão “voar, correr, saltar, fugir / viver pra ver o Sol sair” expressa tanto o desejo de liberdade quanto a esperança de um futuro em que a natureza ainda possa ser admirada. Quando a canção afirma “ver tanta beleza destruída / encolhendo a própria vida, sim / é o fim”, ela alerta para as consequências irreversíveis da degradação ambiental, mostrando que destruir a natureza é também destruir a si mesmo. O dueto entre Djavan e Milton Nascimento fortalece o apelo à consciência coletiva, como destacou a filósofa Djamila Ribeiro ao comentar sobre a união de amor e luta presentes na música.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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