
BENÇA
Djonga
A ancestralidade e a força feminina em “BENÇA” de Djonga
Em “BENÇA”, Djonga homenageia a força das mulheres negras, especialmente das avós, transformando a trajetória de sua própria avó em símbolo de resistência e dignidade. Ele destaca como ela "costurou um mundo de trauma, abdicação, luta" ao criar três filhas sozinha, enfrentando racismo e machismo. O verso “Menina na cidade grande, no susto viúva / E daquela cor que só serve pra ser abusada” traz à tona relatos pessoais do artista sobre os conselhos e alertas que recebia da avó sobre os perigos e preconceitos enfrentados por pessoas negras no Brasil. Essa vivência é reforçada pelo gesto de Djonga de levar a avó ao palco em seus shows, dando autenticidade e profundidade à homenagem.
A música também discute a importância da ancestralidade e da valorização das raízes, criticando aprendizados superficiais sobre cultura negra: “Num é em blog de hippie boy que se aprende sobre ancestralidade”. Djonga enfatiza que o verdadeiro conhecimento vem da convivência e do respeito aos mais velhos, e não de modismos. Ao citar o “Rei de Wakanda” e “Pantera Negra”, ele associa sua família e comunidade a símbolos de orgulho e liderança negra, mostrando que o legado não depende de riqueza ou violência, mas de valores transmitidos de geração em geração. O refrão “Vai e vai, ganha esse mundo sem olhar pra trás / E vai, só não esquece de voltar” resume o desejo de que as novas gerações conquistem o mundo sem perder a conexão com suas origens, reforçando a importância do respeito à ancestralidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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