
De Lá
Djonga
Força ancestral e espiritualidade em "De Lá" de Djonga
Em "De Lá", Djonga utiliza referências diretas aos orixás para afirmar seu orgulho das raízes afro-brasileiras e destacar a importância da ancestralidade em sua trajetória. A repetição de “Meu pai Ogum mandou chamar / Eu vim, eu vim de lá” mostra respeito a Ogum, orixá da guerra e da metalurgia, e reforça a ideia de força, proteção e superação de obstáculos. Essa ligação com Ogum também representa a luta constante enfrentada por Djonga e por muitos negros no Brasil.
Ao citar “na paz só se chega com a guerra” e “toda bonança do trono do rei Xangô / Só vai conhecer quem for justo na Terra”, Djonga traz à tona valores de justiça e retidão, associados a Xangô, orixá da justiça. Ele sugere que conquistar uma vida melhor exige coragem, ética e enfrentamento das adversidades. A frase “Monta no cavalo, lança no dragão” funciona como metáfora de batalha e superação, evocando guerreiros prontos para enfrentar desafios, em sintonia com a força de Ogum e a justiça de Xangô.
O trecho “Iemanjá, quero nadar nos sete mares” expressa o desejo de liberdade e conexão com o sagrado feminino, representado por Iemanjá, deusa dos mares. O encerramento com “Mamãe Oxum vai me lavar” sugere purificação e renovação, já que Oxum é associada ao amor e às águas doces. Assim, Djonga constrói uma narrativa que celebra a resistência cultural e a espiritualidade afro-brasileira, mostrando que sua caminhada é guiada e protegida por essas forças ancestrais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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