
Eterno
Djonga
Reflexão social e pessoal em "Eterno" de Djonga
Em "Eterno", Djonga faz uma crítica direta à busca por status e poder, especialmente no universo do rap. Ao dizer “esse trono de rei do rap, não vale nada / Enquanto morrer o menor pra ser rei na quebrada”, ele questiona o valor do sucesso individual diante da desigualdade social. O rapper reforça que a verdadeira liberdade só existe quando todos estão livres, como mostra o verso “enquanto alguém for escravo, nenhum de nós é livre”.
O contexto da música também é marcado pela polêmica do uso de um sample de Tim Maia, o que se reflete na postura de Djonga na letra: ele se apresenta como alguém que desafia estruturas, enfrenta consequências, mas valoriza o diálogo e a justiça, evidenciado por suas tentativas de negociação com a família Maia. As referências a personagens como Légolas e Dorothy ampliam o significado da música, misturando fantasia e realidade. Quando diz “Corro igual Légolas / No meu compasso de tartaruga, lebre te vejo lá”, Djonga fala sobre equilíbrio entre velocidade e constância. Já “procuro Dorothy / Pra me lembrar se ainda sei amar” mostra a busca por sentimentos verdadeiros em meio ao caos. O uso de metáforas e duplos sentidos, como em “O tempo passa, eu quero mais ela de quatro”, traz à tona tanto o desejo sexual quanto a busca por prazer e intimidade na rotina. O trecho final, com a aposta no cavalo, quebra o tom reflexivo e aproxima Djonga do ouvinte, mostrando que a vida também é feita de pequenas vitórias e momentos simples.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Djonga e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: