
HAT-TRICK
Djonga
Orgulho e resistência negra em "HAT-TRICK" de Djonga
Em "HAT-TRICK", Djonga utiliza o termo do futebol para marcar seu feito de lançar três álbuns importantes em três anos seguidos, mas vai além do orgulho pessoal. Ele transforma essa conquista em símbolo de resistência e superação coletiva, especialmente para a juventude negra. Ao dizer “Cê não sabe o que é acordar com a responsa / Que pros menor daqui eu sou espelho”, Djonga mostra o peso de ser referência para os mais jovens de sua comunidade, assumindo a responsabilidade de inspirar e abrir caminhos.
A música também faz uma crítica direta ao racismo estrutural, como no verso “Parece que liberaram o preconceito / Pelo menos antigamente esses cuzão era discreto”, apontando como o racismo, antes mais velado, se tornou explícito. O videoclipe, inspirado no livro "Pele Negra, Máscaras Brancas" de Frantz Fanon, reforça o debate sobre a pressão para se adaptar a padrões brancos e a importância de manter a identidade negra. Isso aparece em versos como “Ou tu vai ser mais um preto / Que passou a vida em branco?”, questionando a assimilação e incentivando o orgulho racial. A imagem do “rei” e o refrão “Abram alas pro rei” simbolizam dignidade e liderança, contrapondo-se à marginalização. Ao final, Djonga defende a autoaceitação e a luta coletiva, mostrando que remover a "máscara" branca é um ato de libertação e reafirmação da identidade negra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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